Azerbaijão se tornou a ‘Terra da Intolerância’ aos cristãos; entenda

Na região não tão famosa do Cáucaso, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, um país chama a atenção. É o Azerbaijão, uma nação que faz fronteira com o Irã, Armênia, Geórgia e Rússia, cuja população é de maioria muçulmana.
Apesar de ser conhecida como Terra da Tolerância, o Azerbaijão tem o regime mais repressivo de sua região. Nenhuma oposição política é tolerada e o nível de corrupção é generalizado. Oficialmente, o país é secular e a religião é tolerada. No entanto, o nível de vigilância é tão elevado que os cristãos azerbaijanos não sabem em quem confiar, já que o governo monitora atentamente as atividades de grupos religiosos.
A perseguição
Para a maioria dos cristãos no país, a perseguição vem de funcionários do governo em inúmeros níveis, que vão desde autoridades locais e policiais que invandem reuniões, detém cristãos e confiscam materiais, até famílias, amigos, comunidades e imãs locais que se opõe à conversão de muçulmanos ao cristianismo.
São estes cristãos que suportam o maior peso da perseguição, tanto das mãos do Estado como de seus familiares, vizinhos, amigos e comunidades. Igrejas não registradas têm de viver com o fato de que suas atividades são ilegais e podem ser fechadas e seus membros e líderes presos, até grupos cristãos registrados.
O Azerbaijão ocupa a 45ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2018, segundo a organização Portas Abertas.
Desde 1992, a lei sobre liberdade religiosa foi alterada 14 vezes. Segundo o Portas Abertas, as intimidações e restrições criam uma atmosfera tão opressiva que cristãos locais acham mais fácil divulgar o evangelho no Irã ou na Geórgia do que em seu próprio país.
Pedidos de oração
Ore pelos fiéis que desejam se reunir para cultuar e realizar trabalhos evangelísticos. Para que líderes de igrejas sejam estratégicos e sábios e para que a igreja do Azerbaijão possa crescer no conhecimento de Cristo.