O Partido Comunista da China (PCCh) segue sua linha de perseguição à Igreja, ordenando que os cristãos removam de suas casas imagens representativas de Jesus Cristo ou símbolos ligados ao Cristianismo. Para o regime ditatorial de Xi Jinping, os cristãos devem adorar os lideres do partido.
As autoridades comunistas chinesas estariam pressionando cristãos pobres, que dependem de programas de ajuda em meio à pandemia, que se afastem da fé sob risco de terem esses benefícios cancelados. Violações de direitos religiosos são frequentes no país.
Segundo denúncia do ministério Bitter Winter, a ordem é para que os cristãos “deixem de adorar Deus e passem a adorar o Partido Comunista Chinês”. Pequim teria ordenado que todas as cruzes, símbolos e imagens religiosas sejam removidas das casas das pessoas que recebem auxílio.
Assim como acontece na Coreia do Norte, os comunistas chineses esperam que os líderes do regime ditatorial sejam adorados como “deuses”, por isso espalharam imagens de Xi Jinping e Mao Tsé-Tung, o fundador do partido, que foi responsável por milhões de mortos no país.
Frequentemente o regime chinês é acusado de perseguição religiosa contra minorias, como muçulmanos e cristãos, incluindo a destruição de igrejas e descaracterização dos templos religiosos que ainda têm permissão para continuar promovendo cultos.
Neste ano, a China está implantando o “sistema de crédito social” baseado em pontuação, ou seja, o Partido Comunista vai avaliar as pessoas segundo seus critérios de aprovação e classificação, a fim de controlar seu comportamento e acesso a recursos.
“Há temores de que o novo ‘sistema de crédito social’ da China – projetado para recompensar a boa cidadania e punir a má – seja usado para discriminar os cristãos”, denunciou uma organização católica.
Cristãos temem que o partido ofereça “recompensas em dinheiro para quem informa sobre igrejas subterrâneas e outros locais de culto ‘não oficiais’”, o que irá promover uma grande perseguição de cristãos com base em altas pontuações e créditos.